Agrupamento de roscas inferiores: guia definitivo para solução de problemas

· Andrew Wang
Agrupamento de roscas inferiores: guia definitivo para solução de problemas

1. Introdução: Compreendendo o agrupamento de roscas inferiores

Poucas coisas interrompem o fluxo criativo do bordado mais rápido do que descobrir um emaranhado de linha sob o tecido — um fenômeno conhecido como amontoamento da linha de baixo ou "ninho de passarinho". Essa dor de cabeça comum pode transformar uma sessão de costura alegre em um teste de paciência, deixando até mesmo bordadeiras experientes olhando incrédulas para os ninhos caóticos que se escondem sob seu trabalho. Mas o que realmente acontece sob a superfície?

Em sua essência, o amontoamento da linha inferior ocorre quando o delicado equilíbrio da tensão da linha é desequilibrado. Na maioria das vezes, o culpado não é a linha da bobina em si, mas sim problemas com a linha superior — pense em tensão frouxa, guias puladas ou etapas perdidas na passagem da linha. O resultado? As linhas não se entrelaçam corretamente, criando aqueles infames emaranhados. Este guia desvendará o mistério por trás do amontoamento da linha inferior, apresentando soluções comprovadas: dominar o equilíbrio da tensão, refinar sua técnica de passagem da linha e adotar rotinas de manutenção que transformam frustração em pontos impecáveis. Pronto para retomar o controle da sua experiência de costura? Vamos lá.

Índice

2. As 5 principais causas do amontoamento da linha inferior

O amontoamento da linha inferior não surge do nada — é o resultado de uma série de problemas importantes que podem atrapalhar até mesmo as costureiras mais experientes. Entender essas causas é sua primeira linha de defesa contra emaranhados futuros. Vamos analisar os principais culpados e como eles sabotam seus pontos.

2.1 Desequilíbrio de tensão: o principal culpado

Imagine o sistema de tensão da sua máquina de costura como um cabo de guerra entre as linhas superior e da bobina. Quando ambos os lados puxam uniformemente, seus pontos ficam equilibrados e bonitos. Mas se a tensão da linha superior estiver muito frouxa — ou a tensão da bobina estiver muito apertada — a linha superior literalmente não consegue puxar seu peso. Isso permite que o excesso de linha deslize para baixo do tecido, formando aqueles temidos "ninhos de passarinho".

Diversas fontes especializadas confirmam que o desequilíbrio de tensão está por trás da grande maioria dos casos de amontoamento da linha inferior. Na verdade, é tão comum que muitas costureiras culpam erroneamente a bobina, quando o verdadeiro problema quase sempre está na parte superior. Se os seus pontos estiverem formando laçadas ou amontoando na parte inferior, comece verificando a tensão da linha superior. Lembre-se: a maioria das máquinas é projetada para que você ajuste o botão de tensão superior, enquanto a tensão da bobina normalmente permanece na configuração de fábrica, a menos que você esteja trabalhando com linhas especiais.

Os discos de tensão — aqueles heróis ocultos — prendem a linha à medida que ela passa pela máquina. Se a linha não estiver encaixada corretamente entre esses discos, ou se o calcador estiver pressionado durante o enfiamento (impedindo a abertura dos discos), a linha de cima não terá resistência suficiente. O resultado? Laços, emaranhados e muita frustração.

2.2 Caminhos de enfiamento incorretos e guias ignorados

Enfiar a linha na máquina pode parecer simples, mas pular uma única etapa pode atrapalhar tudo. Um dos erros mais comuns é não engatar a alavanca do estica-fio — a parte que se move para cima e para baixo acima da agulha, controlando o fluxo da linha. Se a linha não for enfiada corretamente por essa alavanca, ela não consegue manter a tensão, resultando em uma folga que é puxada para baixo do tecido.

Estudos de caso, especialmente de usuários da Bernina, destacam como a inserção incorreta da bobina também interrompe o fluxo da linha. Se a bobina não estiver encaixada corretamente ou for enrolada de forma irregular, isso pode causar inconsistências de tensão e travamentos de linha. Sempre verifique se a bobina encaixa firmemente no lugar e desenrola na direção correta para o modelo da sua máquina.

Resumindo, erros de enfiamento — seja na parte superior ou inferior — são um caminho rápido para o acúmulo de fios. Vá com calma, siga o manual da sua máquina e certifique-se de que cada guia e alavanca estejam funcionando corretamente.

2.3 Problemas com agulhas: tamanho, danos e compatibilidade

A humilde agulha é frequentemente esquecida, mas sua condição e compatibilidade são cruciais para uma costura suave. Uma agulha cega ou torta tem dificuldade para perfurar o tecido de forma precisa, criando atrito que leva a laçadas e emaranhados na linha. Usar o tamanho ou tipo de agulha errado para o seu tecido e linha também pode prejudicar o equilíbrio de tensão, especialmente ao trabalhar com materiais especiais.

A pesquisa da Superior Threads ressalta a importância do "triângulo de compatibilidade" entre agulha, linha e tecido. Por exemplo, combinar uma linha grossa com uma agulha fina ou usar uma agulha universal em malhas delicadas pode ser um desastre. Inspecione regularmente sua agulha para verificar se há danos, substitua-a após 8 a 10 horas de costura e sempre combine o tipo e o tamanho da agulha com as demandas do seu projeto.

QUESTIONÁRIO
Qual é identificada como a principal causa do amontoamento da linha inferior no bordado?

3. Soluções passo a passo para solução de problemas

Munido do conhecimento dos principais culpados, é hora de arregaçar as mangas e enfrentar de frente o amontoamento da linha inferior. Aqui está uma abordagem sistemática e comprovada para fazer sua máquina voltar a funcionar perfeitamente.

3.1 Protocolo de Ação Imediata

Ao notar que a linha está amontoada, não force a barra; pare de costurar imediatamente. Continuar costurando só vai piorar o emaranhamento e potencialmente danificar sua máquina ou tecido. Siga esta lista de verificação rápida, inspirada no procedimento de remoção de linha de emergência da Brother:

  1. Pare de costurar — tire o pé do pedal.
  2. Corte as linhas superior e da bobina — use uma tesoura afiada para evitar puxar ou esticar.
  3. Remova o tecido com cuidado — não puxe; corte cuidadosamente quaisquer fios emaranhados.
  4. Abra a área da bobina — remova linhas soltas, fiapos ou resíduos que possam ter se acumulado.
  5. Inspecione a agulha e o calcador — remova-os se necessário para acessar nós difíceis.

Essa resposta imediata evita maiores danos e prepara o cenário para uma solução completa.

3.2 O método de reenfiamento de 4 pontos

A enfiação correta é a base de uma costura suave. Aqui está um método infalível para garantir que cada guia e disco estejam encaixados:

  1. Levante o calcador — isso abre os discos de tensão, permitindo que a linha assente corretamente.
  2. Passe a linha pelo caminho superior com cuidado — passe a linha entre os discos de tensão deslizando-a para frente e para trás, certificando-se de que esteja bem presa.
  3. Engate a alavanca de recolhimento — certifique-se de que a linha passe por esta guia crucial (consulte o manual ou o diagrama da máquina se não tiver certeza).
  4. Passe a linha na agulha da frente para trás — puxe alguns centímetros de linha e segure a ponta da linha enquanto dá os primeiros pontos.

Dica profissional: depois de passar a linha, puxe-a delicadamente. Você deve sentir uma resistência constante. Se ela deslizar com muita facilidade, passe a linha novamente e verifique cada passo.

3.3 Passo a passo da calibração de tensão

Depois de refazer a linha, é hora de ajustar a tensão. Veja como calibrar para pontos perfeitos:

  1. Comece com as configurações de fábrica — a maioria das máquinas tem como padrão uma configuração média (geralmente “4” ou “5”).
  2. Teste em retalhos de tecido — use o mesmo material e linha do seu projeto.
  3. Ajuste o dial de tensão superior — faça pequenas alterações incrementais (cerca de ¼ de volta por vez).
  4. Observe a qualidade do ponto — procure pontos equilibrados, sem laçadas ou franzidos em nenhum dos lados.
  5. Se necessário, ajuste a tensão da bobina — somente após esgotar todos os ajustes de tensão superior. Use uma chave de fenda pequena para pequenas alterações e teste após cada ajuste.

Lembre-se: a tensão superior é sua principal ferramenta de ajuste; a tensão da bobina geralmente é o último recurso. Se os problemas persistirem apesar da calibração cuidadosa, pode ser hora de consultar um profissional.

Com estas etapas de solução de problemas direcionadas, você transformará o caos das linhas em serenidade na costura — sem a necessidade de um técnico. Pronto para encarar o próximo desafio do bordado? Sua máquina (e sua sanidade) agradecerão.

QUESTIONÁRIO
Qual deve ser sua primeira ação quando ocorre o enrugamento da linha durante o bordado?

4. Mecânica da Tensão Desmistificada

Para iniciantes em bordado à máquina , entender o misterioso funcionamento interno do sistema de tensão da sua máquina de costura é como espiar por trás da cortina de um show de mágica — de repente, todos aqueles "ninhos de passarinho" e emaranhados de linha frustrantes começam a fazer sentido. Vamos desvendar a mecânica oculta que rege cada ponto e descobrir como dominar esse equilíbrio pode transformar sua experiência de costura.

4.1 O sistema de intertravamento superior/bobina

Imagine sua máquina de costura como uma dança cuidadosamente coreografada, onde a linha de cima e a linha da bobina se encontram e se entrelaçam em perfeita harmonia — bem no meio do tecido. Esse "entrelaçamento" é o segredo para pontos fortes e equilibrados e a chave para evitar que a linha de baixo fique amontoada.

O Conjunto de Tensão: A Ponte Levadiça da Sua Máquina

Pense nos discos de tensão como uma ponte levadiça que controla o fluxo de linha para dentro de um castelo (seu tecido). Ao levantar o calcador, a ponte levadiça se abre, permitindo que a linha deslize facilmente entre os discos. Abaixe o calcador e a ponte se fecha, prendendo a linha firmemente. Se a linha não passar por essa passagem corretamente, o caos se instala — muita folga, e a linha de cima se acumula embaixo; muita aderência, e a linha da bobina é puxada para cima.

Veja como os principais componentes funcionam juntos:

  • Guias de fio : oferecem resistência inicial e guiam o trajeto do fio.
  • Discos de tensão e regulador : apertam a linha, controlando a quantidade de tração exercida.
  • Mola da caixa da bobina : regula a tensão da linha da bobina, garantindo que ela seja alimentada na velocidade correta.

Quando ambos os sistemas estão equilibrados, os fios "se dão as mãos" no centro do tecido — sem laçadas, sem franzidos, apenas pontos bonitos e uniformes. Se um dos lados vencer o cabo de guerra, você verá a evidência: laçadas soltas, franzidos apertados ou aqueles temidos ninhos.

4.2 Diagnosticando Sintomas de Desequilíbrio

Identificar problemas de tensão é como ler a linguagem secreta do tecido. Veja o que seus pontos estão tentando lhe dizer:

  • Laços na parte inferior : geralmente significa que a tensão superior está muito frouxa. A linha superior não está puxando a carga, então ela cede e forma laços sob o tecido.
  • Pontos franzidos ou apertados : se o tecido parecer franzido ou os pontos estiverem apertados e duros, é provável que a tensão superior esteja muito alta, puxando a linha da bobina para cima e distorcendo o tecido.
  • Pontos equilibrados : o ideal é quando ambos os fios se prendem no centro do tecido — sem linha superior visível por baixo, sem linha da bobina aparecendo por cima.

Para quem busca precisão, ferramentas como o medidor de bobina TOWA permitem medir e ajustar a tensão da bobina com precisão científica, especialmente útil para usuários avançados ou ao alternar entre diferentes tipos de linha.

Dica profissional: A maioria dos problemas de tensão são resolvidos ajustando primeiro a tensão superior. Ajuste a tensão da bobina apenas em pequenos incrementos (pense em 1/8 de volta por vez) e sempre teste em retalhos de tecido antes de começar seu projeto principal.

Ao desmistificar a mecânica da tensão, você ganha o poder de solucionar problemas com confiança e banir para sempre aqueles nós da linha inferior.

QUESTIONÁRIO
Na analogia do blog, qual componente mecânico controla o fluxo do fio como uma ponte levadiça?

5. Guia de compatibilidade de linhas e agulhas

Se a tensão é o cerne da formação do ponto, a compatibilidade entre linha e agulha é a sua essência. Usar a combinação errada é como tentar encaixar um pino quadrado em um buraco redondo — atrito, frustração e, como você adivinhou, fios amontoados. Vamos decifrar os segredos para combinações perfeitas.

5.1 Matriz de Seleção de Agulhas por Tipo de Tecido

Escolher a agulha certa não se trata apenas de tamanho, mas também de combinar o formato e a resistência da agulha com a personalidade do seu tecido. Aqui está uma matriz útil para orientar sua escolha:

Tamanho da agulha (europeu/americano) Tipos de tecido recomendados Tipo de ponta de agulha
60/8, 70/10 Leve (seda, tafetá) Microtex (Sharp), Universal
80/12 Roupas ultraleves, tecidos de lona Universal, Microtex
90/14 Tecidos leves para bolsas técnicas, popeline Universal
100/16 Mais pesado (jeans, Cordura) Universal, Esferográfica
110/18 Muito pesado (lona, ​​multicamadas) Universal
  • Agulhas esferográficas : ideais para malhas e tecidos elásticos. A ponta arredondada desliza entre as fibras, evitando rasgos e pontos saltados.
  • Agulhas Microtex (afiadas) : ideais para tecidos técnicos ou de trama fechada, proporcionando penetração limpa e precisa.

Usar uma agulha muito pequena para a sua linha ou tecido cria atrito excessivo, resultando em desfiamento, pontos pulados e problemas de tensão. Se for muito grande, você corre o risco de furos visíveis ou pontos soltos.

5.2 Estratégias de pareamento de peso de thread

Linha não é só linha. Sua gramatura (medida em Tex ou Denier) e material (algodão, poliéster, náilon) devem ser adequados tanto para a agulha quanto para o tecido.

  • Tecidos leves : use linha de algodão de peso 50–60 ou linha de poliéster Tex 35–50 e uma agulha 70/10–80/12.
  • Tecidos de peso médio : use algodão de peso 40 ou poliéster Tex 50–70 com uma agulha 80/12–90/14.
  • Tecidos pesados : opte por algodão de gramatura 28–30 ou poliéster Tex 70–90 e uma agulha 100/16–110/18.

Algodão vs. Poliéster: Misturar tipos de linha (como algodão na parte superior e poliéster na bobina) geralmente requer ajustes de tensão. O poliéster é mais resistente e pode "vencer" o cabo de guerra de tensão, puxando a linha de algodão para fora do lugar ou causando quebra se não for equilibrado.

A qualidade é importante: escolha fios de filamento contínuo para menos pontos fracos e uma alimentação mais suave. Fios baratos e com fiapos causam mais atolamentos e, consequentemente, mais acúmulo de fios.

Etapas de ação para compatibilidade:

  1. Selecione a espessura da linha e a fibra do seu tecido.
  2. Escolha um tamanho de agulha que se ajuste à linha — opte por uma agulha maior se não tiver certeza.
  3. Utilize a ponta de agulha apropriada para seu tipo de tecido.
  4. Troque as agulhas a cada 8–10 horas de costura ou no início de projetos grandes.
  5. Sempre teste em retalhos de tecido antes de começar seu trabalho principal.

Ao respeitar o “triângulo agulha-linha-tecido”, você manterá seus pontos suaves, sua tensão equilibrada e sua sanidade intacta.

QUESTIONÁRIO
Qual tipo de agulha é especificamente recomendado para tecidos elásticos?

6. Prevenção de futuros incidentes de agrupamento

Você venceu o caos — agora vamos mantê-lo assim. A melhor defesa contra o amontoamento da linha inferior é uma combinação de manutenção diligente, uso inteligente do bastidor e hábitos de costura conscientes. Aqui está o seu plano para uma navegação tranquila.

6.1 Rotinas de Manutenção: Limpeza e Lubrificação

Pense na sua máquina de costura como um motor de alto desempenho: ela precisa de ajustes regulares para funcionar da melhor forma.

  • Limpe a área da bobina e os dentes impelentes : a cada 8 a 10 horas de costura, remova a chapa de costura e remova fiapos, poeira e fios soltos. O acúmulo de fiapos é um culpado furtivo por muitos problemas de tensão.
  • Lubrifique estrategicamente : Após a limpeza, adicione uma gota de óleo para máquina de costura na lançadeira (consulte o manual para saber os pontos exatos). A Janome e a Bernina recomendam lubrificar a cada 10 a 15 horas de uso, mas evite o excesso, pois pode atrair mais fiapos.
  • Trajeto da linha e discos de tensão : remova o pó ao longo de todo o trajeto da linha, incluindo guias e discos de tensão, para evitar que detritos interrompam o fluxo da linha.

Uma máquina limpa e bem lubrificada é sua primeira linha de defesa contra emaranhados recorrentes de linhas.

6.2 Técnicas de bastidor para tensão estável do tecido

O bastidor correto é o herói anônimo do bordado impecável. A tensão irregular ou frouxa do tecido pode causar deslocamento, distorção e — você adivinhou — amontoamento de linhas.

Conheça a estação de bastidor magnético da MaggieFrame para bordados em roupas:

Ao contrário dos bastidores tradicionais, que dependem de ajustes manuais de parafusos (muitas vezes resultando em tensão irregular ou queima do bastidor), os bastidores magnéticos para bordado da MaggieFrame usam ímãs potentes para se adaptar automaticamente a diferentes espessuras de tecido. O resultado? Tensão uniforme e estável em toda a peça, com risco mínimo de deslocamento durante a costura.

  • Distribuição uniforme da tensão : a aderência texturizada e a ampla área de contato dos bastidores MaggieFrame mantêm o tecido esticado e seguro, reduzindo drasticamente a chance de enrugamento causado pelo movimento do tecido.
  • Operação rápida e fácil : chega de lutar com parafusos ou se preocupar com marcas de bastidor — apenas uma configuração suave e eficiente que permite que você se concentre na criatividade.

Para qualquer pessoa que leve a sério o bordado em roupas, trocar para um bastidor magnético como o MaggieFrame é uma mudança radical em termos de consistência e tranquilidade.

6.3 Melhores práticas para iniciar a costura

A maneira como você inicia cada costura pode determinar a qualidade do seu ponto:

  • Segure as pontas da linha : nos primeiros 3 a 5 pontos, segure delicadamente as pontas da linha superior e da bobina atrás do calcador. Esse hábito simples evita que elas sejam sugadas para dentro da máquina e formem um ninho.
  • Travamento reverso para frente : comece com alguns pontos reversos e costure para frente para travar a costura, especialmente útil para fixar pontos iniciais em tecidos difíceis.
  • Desativar pontos de fixação : Em algumas máquinas (como a Bernina), o ponto de fixação automático pode causar a formação de bolinhas em tecidos finos. Considere desativar esse recurso nas configurações da sua máquina para um início mais limpo.

Ao combinar essas práticas recomendadas com manutenção regular e as ferramentas de bastidor corretas, você evitará o acúmulo de linhas e seus projetos de costura correrão melhor do que nunca.

Pronto para acabar com o amontoamento de fios na parte inferior de uma vez por todas? Adote esses hábitos e você gastará menos tempo solucionando problemas e mais tempo criando.

QUESTIONÁRIO
Como os arcos magnéticos como o MaggieFrame evitam o enrolamento dos fios?

7. Soluções avançadas específicas para tecidos

Quando se trata de amontoar fios na parte inferior, nem todos os tecidos são criados iguais. Materiais especiais, como malhas elásticas e organza transparente, apresentam seus próprios desafios, muitas vezes exigindo ajustes criativos e específicos para cada tecido, para manter os pontos suaves e sem frustrações. Vamos explorar estratégias específicas para esses tecidos complicados — porque, às vezes, o tecido é o verdadeiro culpado por esses misteriosos ninhos de fios.

7.1 Ajustes de tecido elástico

Tecidos elásticos — como spandex, lycra ou suas malhas esportivas favoritas — são conhecidos por se comportarem mal sob a agulha. Sua elasticidade pode fazer com que o material se desloque, enrugue ou até mesmo "revide" a linha, resultando em tensão inconsistente e, sim, em amontoamento da linha inferior.

Ajustes importantes para tecidos elásticos:

  • Pressão do calcador: Reduzir a pressão do calcador ajuda a evitar que o tecido estique e perca a forma ao passar pela agulha. Muitas máquinas modernas permitem que você diminua essa pressão — apenas o suficiente para que o tecido deslize suavemente sem ser amassado.
  • Opções de entretela: Usar a entretela certa faz toda a diferença. Uma entretela leve, removível ou removível por baixo do tecido elástico oferece o suporte necessário para evitar distorções e minimizar emaranhados de fios. Sempre teste primeiro em um retalho para encontrar o ponto ideal.
  • Seleção de agulha: Uma agulha esférica ou elástica é sua melhor amiga aqui. Sua ponta arredondada desliza entre as fibras, reduzindo pontos saltados e laçadas de fricção que podem causar a formação de nós.
  • Bastidor para Tensão Uniforme: É aqui que o bastidor certo faz toda a diferença. Os bastidores magnéticos de bordado da MaggieFrame, projetados especificamente para bordados em peças de vestuário, apresentam uma aderência texturizada que mantém até os tecidos mais escorregadios firmemente no lugar. Ao contrário dos bastidores tradicionais, que podem esticar ou distorcer tecidos delicados, a ampla área de contato e os ímãs potentes da MaggieFrame garantem uma tensão uniforme em todo o bastidor — sem mais deslocamentos, escorregões ou queimaduras acidentais. Essa estabilidade é crucial para roupas esportivas e outras peças elásticas, onde o movimento do tecido é o inimigo de pontos limpos e consistentes.

Dica profissional: costure sempre uma amostra de teste antes de iniciar seu projeto principal. Faça ajustes incrementais na tensão e no comprimento do ponto e deixe os dentes de transporte — não suas mãos — moverem o tecido.

7.2 Manuseio de materiais de cisalhamento

Tecidos transparentes como chiffon, organza e organza podem parecer costurados num sussurro — lindos, mas implacáveis. Sua baixa integridade estrutural faz com que cada ponto (e cada erro) fique totalmente exposto, e sua natureza delicada os torna propensos a enrugar e a amontoar fios.

Estratégias para tecidos transparentes:

  • Entretelas hidrossolúveis: Coloque uma camada de entretela hidrossolúvel por baixo (e às vezes por cima) do tecido. Isso dá ao material transparente corpo suficiente para suportar a costura e, em seguida, desaparece na lavagem, deixando apenas um bordado impecável.
  • Agulhas Microtex: Troque por uma agulha Microtex (afiada). Sua ponta fina e precisa perfura tecidos delicados com precisão, reduzindo o risco de nós, furos ou laçadas na linha.
  • Redução da tensão: Reduza um pouco a tensão da linha superior. Tecidos transparentes precisam de menos tensão para evitar franzimento, então diminua a tensão e teste em um retalho até que os pontos fiquem planos e lisos.
  • Comprimentos de ponto mais curtos: opte por um comprimento de ponto menor para distribuir a tensão de forma mais uniforme e minimizar o risco de distorção do tecido.

Dica bônus: Sempre manuseie tecidos transparentes com cuidado — evite esticar ou puxar ao colocar no bastidor e costurar. Deixe a máquina fazer o trabalho e mantenha as mãos leves.

QUESTIONÁRIO
Qual ajuste do calcador evita distorção ao costurar tecidos elásticos?

8. Conclusão: Dominando o Controle de Threads

Dominar o amontoamento da linha inferior não se trata de uma solução mágica — trata-se de entender a tensão, enfiar com precisão e adotar a manutenção proativa. Seja trabalhando com jeans resistente ou com as transparências mais complexas, a solução sistemática de problemas e os ajustes específicos do tecido são a chave para a felicidade no bordado. Antes de chamar os profissionais, confie em suas habilidades e nestes passos comprovados; você pode se surpreender com o quanto de controle pode recuperar.

9. Perguntas frequentes

9.1 P: Por que a linha fica enrolada ABAIXO do tecido?

R: A maioria dos nós na linha de baixo é, na verdade, causada por problemas com a linha de cima — não com a bobina. Se você notar nós embaixo, verifique primeiro a linha de cima e a tensão. Não caia no mito de que a bobina só serve para a bobina: cerca de 90% dos problemas "de baixo" se originam na parte de cima.

9.2 P: Com que frequência devo substituir as agulhas?

R: Troque a agulha a cada 8 a 10 horas de costura ou no início de um projeto grande. Inspecione se há danos — procure por dobras, rebarbas ou pontas cegas. Uma agulha nova e afiada é essencial para costuras suaves e para evitar o enrolamento da linha.

9.3 P: Quando procurar um profissional para reparo?

R: Se você tentou todas as soluções padrão e ainda observa a formação de nós — especialmente se notar problemas de sincronização, uma agulha torta ou precisar ajustar o parafuso da bobina em mais de ¼ de volta —, é hora de um ajuste profissional. Não arrisque mais danos forçando ajustes teimosos. Além disso, considere o custo da máquina de bordar ; se o reparo for caro, pode ser melhor investir em uma nova.